A professora e esposa do professor Paulo Ribeiro começou a palestra dizendo que, apesar de ser uma pessoa muito inteligente, ela não sabe muito de nada, mas sabe um pouco de tudo, o que a torna uma pessoa muito curiosa e muito inteligente. A palestrante ainda contou várias histórias engraçadas, como por exemplo, fazer caiaque na região de tubarões.

Assim a professora fala um pouco sobre a vida dela, como professora de anatomia e biologia, o mestrado em saúde pública e o trabalho no departamento de saúde pública. Ela mostra um pouco sobre os diversos ciclos da biologia, apresentando o Calvin College. Assim, o termo biomimicry é apresentado que é uma área da ciência que procura entender a Natureza, como sua função, estratégias e soluções sustentáveis.

Após isto ela fala um pouco sobre Manchester e o início da industrialização, a toxicidade e a asma causada pelas grandes cortinas de fumaça. Participou de um seminário sobre tecnologia e na década de 80 conheceu Natal e achou o lugar muito sujo na época. A professora ainda falou sobre o lixo e a reciclagem, destacando principalmente baterias. Além disto, apresentou o conceito de pensar a frente de sua época, exemplificando com Leonardo da Vinci. Mostrou todo o perigo contido na tecnologia e até mesmo na nanotecnologia que é altamente tóxico para o DNA.

A professora mostrou também o termo “From cradle to grave” (do berço ao túmulo), fazendo uma relação com um ciclo de inter-relação entre ciclos, produção e reciclagem. Apresentou sobre a mortalidade infantil devido a toxicidade do planeta, pois as crianças são as mais afetadas devido a pouca resistência. Toxicidade advinda diretamente do ar e indiretamente pelo sol e pela água que possuem vários e vários contaminantes. Contou ainda sobre o mercúrio para a extração de ouro nas águas e seu alto risco, pois peixes acumulam tais ingredientes tóxicos o que afeta toda a teia alimentar. Mostrou o risco dos ares condicionados, devido ao mofo causado pelo mesmo, que pode causar grandes prejuízos. Além do mercúrio ela ainda falou da mineração de urânio no New Mexico.

Mostrou a relação dos engenheiros com toda a natureza, onde tais engenheiros criam, porém sem pensar no seu fim, na toxicidade ou na reciclagem. Falou sobre os problemas de radioatividade em Amsterdã, Oriente Médio e Goiânia e sobre o prêmio Ignoble Price que foi dado a uma arquiteta doida que a palestrante havia conhecido no mesmo ano. Contou também sobre a casa inteligente no Japão, mas todos os riscos que isto pode causar devido a fiação e os controles. Também apresentou sobre o envelhecimento do sistema elétrico Inglês e que isso logo ocorrerá com o Brasil também. Experiências na Nova Zelândia com terremotos.

A professora ainda contou uma história sobre 2 pontes, uma representando a de antigamente e a outra a de hoje em dia. Antigamente tudo era feito com humildade, diferente de hoje onde a arrogância prevalece. Ainda comentou mais um pouco sobre ideias fora do tempo, quando o meio científico não está preparado para tais ideias e como tais pessoas são tratadas como loucos no época, mas depois passam a ser considerados gênios após um tempo. Ainda faz uma relação entre contos de fada e a toxicidade, o e-lixo (resíduos de equipamento de

informática) onde 80% de tal lixo vai parar em países em desenvolvimento, como por exemplo, a China (é apresentada uma foto chocante de uma pequena chinesa em volta a milhares de fios e derivados).

Para finalizar, a professora termina a palestra com uma grande frase: “Sem anões e gnomos surgindo, devido a mulheres vaidosas e ignorantes, que andam em águas brilhantes”.